Luis Fernando Verissimo está lançando outra coletânea de crônicas.
Ele deu entrevista ao Estadão, jornal que as publica.
Leia o que respondeu a uma das perguntas:
“Durante o período da ditadura militar, alguns cronistas que até então se dedicavam à abordagem de amenidades passaram a expressar suas opiniões de maneira mais explícita. Você acredita que isso é mais comum em tempos de exceção ou não há exceção nenhuma?
Entendo que foi o contrário, a ditadura reprimiu quem queria ser mais explicitamente contra o regime. Houve exceções, como o escritor Carlos Heitor Cony, mas a maioria teve de recorrer às entrelinhas para dizer o que queria. Não vamos esquecer que havia censura da imprensa. Que pode voltar com esse novo governo.”
Verissimo sabe que o seu partido, o PT, é que quer controlar a imprensa. Militância não tem nada a ver com a verdade.
Penso que a censura deve existir para coibir mentiras. Não é justo que em nome de uma pretensa “liberdade de expressão”, gente má intencionada receba um salvo conduto para enganar os incautos.