A Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara fez um estudo técnico para propor mudanças na forma de calcular o teto de gastos e ampliar a margem de investimentos.

Pelo estudo, os consultores avaliam considerar, para o cálculo do teto, apenas o déficit da Previdência e não todo o gasto com os benefícios previdenciários.

Segundo Ricardo Volpe, um dos autores do estudo, a medida abriria espaço no Orçamento por considerar os efeitos da reforma da Previdência de 2019.

“Não estou criando para governo gastar mais, mas criando um mecanismo para manter 2022 e 2023 em um nível que o teto seja viável. Depois disso, ou junto com isso a depender da discussão política, a gente faz uma regra que aprimore o teto, que dê algum nível mínimo para as políticas políticas poderem ser realizadas”, disse ao Globo.