Prevista para hoje, a escolha do relator da reforma da Previdência na CCJ poderá ficar para a semana que vem.

Praticamente todas as lideranças da Câmara, incluindo representantes do PSL, não gostaram do texto da aposentadoria dos militares, apresentado ontem pela equipe econômica do governo.

Pelo menos seis líderes partidários comunicaram o presidente da comissão, Felipe Francischini, que não aceitam a relatoria.

Um deles argumentou da seguinte forma: “Não vamos assumir um desgaste que nem sequer o governo está assumindo. Se o próprio governo não defende a reforma como deveria, por que nós vamos defendê-la?”

Aos mais próximos, Francischini já admite que será impossível aprovar a reforma na CCJ “por volta do dia 3 de abril”, como ele havia previsto no início desta semana.