Em artigo para a Crusoé desta semana, o economista Roberto Ellery, professor da UnB, critica o que chama de “‘austericídio’ que aumenta gastos” e classifica como “realismo mágico” as propostas do governo para financiar o Renda Cidadã.
“Como em um romance de García Márquez ou – talvez mais apropriado – uma novela de Dias Gomes, nosso realismo é mágico, tudo é possível. Assim, o governo resolveu usar (…) o Fundeb e os precatórios para bancar o programa, com o discurso de não prejudicar ninguém e não furar o teto de gastos. No lugar de enfrentar o coração saindo pela boca dos afetados pelos cortes ou um mercado pegando fogo por causa do furo no teto de gastos, o governo resolveu dizer que pode tirar dinheiro do nariz.”
“(…) Como não vivemos em Saramandaia, os calotes acumulados não somem no ar e, cedo ou tarde, terão de ser pagos. O plano de usar precatórios para bancar programas do governo lembra muito um outro plano de atrasar pagamentos a bancos federais para bancar outros gastos. Plano que, aliás, terminou em impeachment e crise fiscal.”
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