

O presidente do Twitter, Jack Dorsey, disse nesta sexta-feira (16) que foi um “erro” a forma como a empresa lidou com dois artigos do New York Post sobre Joe Biden.
Os artigos publicados pelo tabloide de Rupert Murdoch afirmam conter supostas correspondências de Hunter Biden, filho do ex-vice-presidente.
O conteúdo da suposta reportagem não foi verificado por outros jornais.
O Twitter decidiu restringir o compartilhamento dos artigos, citando sua política sobre materiais hackeados, que não permite distribuir conteúdo obtido por ‘hacking’ que contenha informações privadas.
“Bloquear diretamente as URLs [endereços das páginas] foi errado, e atualizamos nossa política e fiscalização para consertar. Nosso objetivo é tentar adicionar contexto, e agora temos as capacidades para isso”, disse Dorsey, no próprio Twitter.
Straight blocking of URLs was wrong, and we updated our policy and enforcement to fix. Our goal is to attempt to add context, and now we have capabilities to do that. https://t.co/ZLUw3YD887
— jack (@jack) October 16, 2020
Antes do pedido de desculpas, a atitude do Twitter a respeito dos artigos do New York Post foi criticada por Donald Trump e por vários republicanos, como o senador Ted Cruz.
O próprio Twitter já tomou atitudes diferentes em relação a publicações de Donald Trump, marcando-as como violadoras de regras da plataforma.
Andrew Bates, porta-voz da campanha de Biden, disse ao Wall Street Journal que o New York Post nunca perguntou à campanha sobre os elementos mais importantes nos artigos.
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