O parlamento de Cuba aprovou por unanimidade o projeto de sua nova Constituição, que reconhece o mercado e a propriedade privada como parte de sua economia socialista e define casamento como a união entre duas pessoas, sem especificar sexo, pavimentando legalmente o caminho para o casamento gay, segundo O Globo.

Vamos ao que interessa:

“O texto com 224 artigos reafirma ‘o caráter socialista’ do sistema político de Cuba e o papel de liderança do governante e um único Partido Comunista, mantendo inalterados os seus fundamentos econômicos.”

A nova Carta Magna do país tem de passar por referendo nacional para ser aprovada, que é como a ditadura faz para posar de democracia a seus potenciais simpatizantes.

“Estamos frente a um projeto que contribuirá, após o referendo popular, para fortalecer a unidade dos cubanos em torno da revolução”, disse o sucessor de Raúl Castro, Miguel Díaz-Canel, que considerou a consulta um ato de “maior relevância política” e “uma reflexão adicional de que a revolução é baseada na mais genuína democracia”.

Aham.