

Na aguardada entrevista de Harry e Meghan Markle, duque e duquesa de Sussex, à apresentadora Oprah Winfrey, transmitida pela rede de TV americana CBS na noite de domingo, o casal foi contundente nas acusações à família real britânica.
Meghan afirmou que foi difícil sobreviver à animosidade da imprensa do Reino Unido em relação a ela, e que por isso ficou preocupada com a sua própria saúde mental. Tanto que recorreu ao serviço de recursos humanos da realeza. Os funcionários lhe disseram, no entanto, que nada poderiam fazer a respeito, pelo fato de ela não ser uma funcionária da instituição. Oprah sugeriu que Megan sofreu com pensamentos suicidas e a entrevistada confirmou.
Meghan disse ainda que alguém no palácio, quando ela ficou grávida, expressou preocupação com a cor da pele do filho do casal — se ele seria “muito escuro”. E que pensava que talvez a cor do bebê tenha tido um papel na recusa em lhe dar o título de príncipe. Nem ela nem Harry quiseram dizer o nome de quem expressou a preocupação racial.
Harry disse que foi por falta de apoio familiar que o casal resolveu deixar de lado as suas obrigações como membros da família real e mudar-se para os Estados Unidos (onde transformaram o seu nome numa máquina de fazer dinheiro).
O (ainda) duque de Sussex afirmou que seu pai, o Príncipe Charles, deixou de atender os seus telefonemas, que sempre amará o irmão, o príncipe William, embora ambos tenham seguido caminhos diferentes — e que tem contatos frequentes com a rainha Elizabeth, inclusive chamadas por Zoom com a presença do filho Archibald, hoje com quase dois anos.
No Reino Unido, dias antes de a entrevista ir ao ar, o Palácio de Buckingham anunciou que abrirá investigação sobre acusações de assédio moral que funcionários da família real fizeram contra Meghan.
O barraco dos Windsor não tem fim. E as novas temporadas da série The Crown devem estar felicíssimos.
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