Com o anúncio nesta sexta (8) de seus indicados para as pastas de Comércio e Trabalho, Biden completou formalmente seu gabinete.

Só falta o nome para dirigir a CIA, que Biden ainda não definiu se vai integrar o gabinete.

Uma lei federal define que os chefes dos “departamentos executivos” dos Estados Unidos são 15. Juntos com o vice-presidente, eles formam o gabinete presidencial.

Além desses 16 nomes, alguns cargos têm “nível de gabinete”, análogo ao “secretário com status de ministro” no Brasil. É o caso do diretor da CIA.

O Senado ainda precisa confirmar todos os 15 nomes anunciados por Biden. A única pessoa que serve ao gabinete sem confirmação do Senado é o vice-presidente: a partir de 20 de janeiro, Kamala Harris. A vice-presidente exerce também a presidência do Senado.

Se o Senado confirmar todos os nomes, o gabinete de Biden será este:

Vice-Presidente: Kamala Harris
Estado: Tony Blinken
Tesouro: Janet Yellen (ex-presidente do Fed; primeira mulher indicada ao cargo)
Defesa: Lloyd Austin (primeiro negro indicado ao cargo; também precisa de outra autorização no Congresso, por estar na reserva do Exército há menos de sete anos)
Justiça: Merrick Garland (indicado por Obama para a Suprema Corte em 2016 e boicotado pela oposição republicana)
Interior: Deb Haaland (primeira indicada de origem indígena)
Agricultura: Tom Vilsack
Comércio: Gina Raimondo
Trabalho: Martin “Marty” Walsh
Saúde: Xavier Becerra
Moradia e Desenvolvimento Urbano: Marcia Fudge
Transportes: Pete Buttigieg (primeira pessoa abertamente gay a servir no gabinete presidencial)
Energia: Jennifer Granholm
Educação: Miguel Cardona
Veteranos: Denis McDonough
Segurança Doméstica: Alejandro Mayorkas (primeiro latino e primeiro imigrante indicado ao cargo)