"Não há caos social em nenhum lugar na China", diz diplomata em quarentena "Não há caos social em nenhum lugar na China", diz diplomata em quarentena
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“Não há caos social em nenhum lugar na China”, diz diplomata em quarentena

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2 minutos de leitura 13.02.2020 08:00 comentários
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“Não há caos social em nenhum lugar na China”, diz diplomata em quarentena

O diplomata brasileiro Germano Corrêa, da embaixada do Brasil em Pequim, afirmou a O Antagonista que a China, apesar de enfrentar a epidemia do novo coronavírus, não vive situação de caos social...

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“Não há caos social em nenhum lugar na China”, diz diplomata em quarentena
Germano Corrêa

O diplomata brasileiro Germano Corrêa, da embaixada do Brasil em Pequim, afirmou a O Antagonista que a China, apesar de enfrentar a epidemia do novo coronavírus, não vive situação de caos social.

Corrêa, um dos três diplomatas de Pequim que estão de quarentena em Anápolis, contou que as decisões do governo chinês para conter o vírus são “inéditas”.

“Eu não diria que há caos social em nenhuma parte da China, neste momento, por causa da epidemia. Nem em Wuhan. Pelo contrário, o governo chinês deu mostras de poder tomar medidas, pelas características do sistema político local, que são inéditas na história do combate a epidemias. Por exemplo: botar 60 milhões de pessoas em quarentena, que é equivalente a toda província de Hubei, é uma medida absolutamente inédita na história de combate a epidemias.”

Para o diplomata, as medidas têm “caráter autoritário”, mas são bem recebidas pelos cidadãos chineses, que seguem “militarmente” as decisões das autoridades.

“O chinês lida bem com essas medidas. Eles não questionam muito, recebem tranquilamente e vão seguir. E todos têm seguido militarmente essas medidas. Em Pequim, por exemplo, as escolas passaram a operar com ensino à distância. Então as pessoas arrumam as suas vidas para isso e tudo tranquilo.”

O bom controle da epidemia, segundo Corrêa, deve-se ao trabalho na ponta. A China é um país no qual as decisões políticas são mais descentralizadas, ou seja, prefeitos têm maior poder de decisão. E, por isso, as políticas públicas para o controle da epidemia levam mais em consideração as condições locais.

“Tem algumas cidade pequenas, de 150 mil habitantes, que começaram ser fechadas, como ocorre na província de Hubei. O combate local tem sido assim: quando se descobre um caso em algum local, eles vão pegar todas as pessoas que tiveram contato, vão levantar onde essa pessoa circulou pela cidade, se foi ao mercado e vão convocar as pessoas que tiveram contato para fazer uma quarentena dentro de casa. É um trabalho pontual, uma política pública bem pessoal, não vem de Pequim.”

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