Nikolas Cruz, de 19 anos, acusado pelo assassinato de 17 pessoas no colégio Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida, foi investigado pela polícia e autoridades estaduais em 2016, após fazer cortes nos braços em vídeo divulgado em redes sociais e dizer que queria comprar uma arma.

Segundo documentos divulgados pelo jornal South Florida Sun Sentinel, o caso foi encerrado após investigadores terem concluído que Cruz estava recebendo o apoio necessário de profissionais de saúde mental e da escola onde estudava, a Marjory Stoneman Douglas, e que o risco era pequeno.

No sábado, Donald Trump criticou no Twitter o FBI por não ter evitado o massacre.

“Muito triste que o FBI tenha perdido todos os muitos sinais enviados pelo atirador da Flórida. Isso é inaceitável.”

Na sexta, o FBI admitiu ter falhado em investigar um alerta de que Cruz possuía um rifle e que desejava matar. Um conhecido dele ligou para os federais no dia 5 de janeiro, alertando sobre o jovem, mas a informação não foi repassada ao escritório do FBI em Miami, no que foi classificado como quebra de protocolo.