

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afastou do cargo seu ministro da Saúde, Ginés González García, após García ser acusado de facilitar o acesso de pessoas próximas à vacina da Covid-19, furando a fila da imunização, informa o jornal Clarín.
O escândalo da “vacinação VIP” eclodiu depois de uma entrevista de rádio do jornalista Horacio Verbitsky, ex-assessor da vice-presidente (e ex-presidente) Cristina Kirchner.
Na entrevista, Verbitsky disse ter sido vacinado contra o novo coronavírus graças aos esforços do ministro da Saúde argentino, de quem é amigo pessoal.
A Argentina vem usando a vacina Sputnik V, e a imunização tem recebido críticas pela lentidão, devido à pouca quantidade de doses vindas da Rússia.
A Folha relata que González García havia montado um posto de vacinação no próprio ministério, com a justificativa de que ele seria usado para vacinar “pessoal estratégico”.
Nesta sexta-feira (19), porém, o público descobriu que o local estava sendo usado para vacinar deputados, políticos e outras pessoas próximas ao ministro da Saúde.
O presidente ainda não definiu quem assumirá a pasta.
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