O presidente do Peru, Martín Vizcarra, recorreu ao Tribunal Constitucional do país nesta segunda (14) para paralisar seu processo de impeachment, a ser votado pelo Congresso na próxima sexta (18).

O procurador Luis Alberto Huerta, do Ministério da Justiça alegou que existe “um uso indevido pelo Congresso” da faculdade de declarar a “incapacidade moral” do presidente. A corte constitucional ainda não se pronunciou.

Vizcarra é acusado de ter pedido que duas assessoras mentissem em um caso que investiga irregularidades no contrato de um cantor com o governo peruano.

Caso o Tribunal Constitucional não suspenda a votação da sexta, o presidente deve comparecer ao plenário para apresentar sua defesa. Depois disso, os 130 parlamentares debaterão o caso e votarão. Para remover Vizcarra do cargo, são necessários 87 votos.