Em conversa com Putin, Biden tentou impor limites à guerra digital Em conversa com Putin, Biden tentou impor limites à guerra digital
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Presidente dos EUA quer criar regras para a guerra digital

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3 minutos de leitura 17.06.2021 19:12 comentários
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Presidente dos EUA quer criar regras para a guerra digital

A escalada recente de ataques hackers aos Estados Unidos foi um dos temas discutidos na reunião entre Joe Biden e Vladmir Putin. O presidente norte-americano disse a sua contraparte russa que novos hackeamentos não passarão incólumes, com resposta na mesma intensidade...

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Presidente dos EUA quer criar regras para a guerra digital
Reprodução/AFP Português

A escalada recente de ataques hackers aos Estados Unidos foi um dos temas discutidos na reunião entre Joe Biden e Vladmir Putin. O presidente norte-americano disse a sua contraparte russa que novos hackeamentos não passarão incólumes, com resposta na mesma intensidade.

“Nós temos uma capacidade de ataque digital considerável, e Putin sabe disso. Se eles violarem essas normas básicas, nós responderemos também de maneira virtual”, disse Biden depois do encontro.

O presidente dos EUA entregou a Putin uma lista com 16 alvos — principalmente sistemas de infraestrutura — que devem ser deixados de fora da guerra virtual. Também pediu ao russo que enfrente grupos de hackers independentes no país.

Putin defendeu-se dizendo que muitos dos ataques hackers contra a Rússia vêm de EUA e Canadá. Ele afirmou à emissora NBC que seu país tem sido acusado de “todo tipo de coisa”, como interferir nas eleições, sem que os Estados Unidos “se incomodem em produzir qualquer tipo de prova”.

A ideia de Biden é criar regras para batalhas digitais assim como existem normas para conflitos reais. E o motivo é o medo dos EUA de novos ataques depois que os últimos hackeamentos miraram setores essenciais do país.

Um deles envolveu a JBS, maior produtora de proteína animal do país, que foi hackeada este mês e pagou US$ 11 milhões para reaver o controle de suas plantas no país. .

A secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, em entrevista à CNN no dia 6, afirmou que inimigos dos Estados Unidos têm capacidade para desligar toda a infraestrutura energética do país.

Em maio, a Colonial Pipeline ficou sem funcionar por quase uma semana depois que uma senha desativada para acesso remoto foi usada para invadir os sistemas da companhia.

A empresa responsável por administrar 45% do transporte de combustíveis em dutos pela costa leste dos EUA disse que pagou US$ 4,4 milhões para reaver o controle dos dutos depois que 12 estados foram afetados.

À CNN, a responsável pela segurança do Senado dos EUA, Karen Gibson, disse que teme um hackeamento do Congresso norte-americano mais do que uma nova invasão ao Capitólio, como a que ocorreu em 6 de janeiro deste ano.

Em fevereiro, uma falha de atualização em um programa da Solar Winds permitiu o hackeamento de 18 mil empresas e entidades governamentais nos EUA. O presidente da Microsoft, uma das empresas atingidas pelo ataque, afirmou ao programa 60 Minutes, que mais mil engenheiros “provavelmente trabalharam nessas invasões”.

E o diretor do FBI Christopher Wray afirmou, também à CNN, os ataques hacker aos atentados de 9 de setembro de 2001, que culminou na queda das Torres Gêmeas. “Existe uma responsabilidade compartilhada, não apenas entre agências governamentais, mas também entre o setor privado e a população americana.”

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