

A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou o governo Trump a encerrar o Censo antes do cronograma, em movimento que pode permitir o governo a enviar as tabulações sem incluir os imigrantes ilegais, e assim beneficiar eleitoralmente os republicanos.
A reportagem é do New York Times.
A decisão da corte não trouxe motivos, o que é normal em casos de emergência. A juíza Sonia Sotomayor, indicada por Barack Obama, divergiu, escrevendo que “os prejuízos associados a um censo impreciso são inevitáveis e intoleráveis”.
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O governo Trump propôs diferentes prazos para completar o trabalho de campo e enviar os resultados. Em abril, já com a pandemia, disse que terminaria a contagem em 31 de outubro e enviaria os resultados em abril de 2021, depois do prazo legal de 31 de dezembro de 2020.
Em agosto, o governo mudou de ideia e ordenou que o trabalho de campo se encerrasse mais cedo, em 30 de setembro, para entregar os números em 31 de dezembro.
Essa mudança veio pouco depois de o governo anunciar que buscaria excluir os imigrantes não-documentados dos totais de população que enviaria ao Congresso com o objetivo de mudar a proporção de cadeiras na Câmara dos Deputados.
Segundo o jornal, esses movimentos parecem estar relacionados.
As 435 cadeiras na Câmara dos Deputados dos EUA são redistribuídas entre os estados a cada 10 anos, com o novo censo. Os estados mais populosos têm direito a mais deputados federais.
Excluir imigrante não-documentados, de maneira geral, beneficiaria os republicanos.
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