Márvio dos Anjos, editor de Esportes de O Globo, resumiu o choro de Neymar, hoje, depois do jogo contra a Costa Rica:
“Neymar precisava, claro, dar dimensão épica aos seus esforços. À sua fratura no dedo do pé, aos meses de repouso e à fisioterapia. Por isso, chorou. Por isso, sentou-se no gramado, onde as câmeras pudessem notar, sem obstáculos, o aspecto pessoal de uma vitória genuinamente coletiva.
Só que se trata da segunda partida da fase de grupos, numa equipe que superou o nervosismo da estreia, que carrega o fardo de um 7 a 1. Uma equipe que precisa demonstrar força mental em vez de fragilidades. Genuíno ou não, o choro de Neymar preocupa: ou se trata de um sintoma de instabilidade preocupante, ou se trata do rebate de um narcisismo que Neymar administrou bem por quase todo o confronto, fora um amarelo besta que tomou por reclamação. Ao fim e ao cabo, seu ego se revela: é maior do que ele mesmo.”
UXVlcm8g6SBub3ZpZGFkZS4NClF1ZW0gbuNvIGVueGVyZ2EgcXVlIG8gZWdvIGRvIGdhcm90byDpIGJlbSBtYWlvciBkbyBxdWUgZWxlIG1lc21vIGVzdOEgY29tIHByb2JsZW1hIGRlIHZpc+NvLg0KDQpHYXJvdGluaG8gbWltYWRvIHF1ZSBudW5jYSByZWNlYmV1IHVtICJwdXjjbyBkZSBvcmVsaGEiIHF1YW5kbyBkZXZpYS4NCkRlIGNlcnRvIHR1ZG8gcXVlIGZhemlhIGVyYSBjYXJyZWdhZG8gZGUgZWxvZ2lvcyBkZXNtZWRpZG9zIGUgYXNzaW0gc2UgY3Jpb3UgdW0gbWVuaW5pbmhvIGZy4WdpbCBkZSBjYWJl52EuLi4uLi4uLi4uLg==