O debate sobre o projeto de lei que trata da renegociação da dívida dos Estados está fervendo.
O atual ponto de discórdia é um destaque do PT, que propõe a exclusão dos gastos com funcionários terceirizados no total de despesas com pessoal.
O argumento petista é que, ao contar os terceirizados, os governadores ficarão engessados para promover reajustes salariais dos concursados. Já Esperidião Amin, relator do projeto, ressalta que a crise fiscal dos estados deve-se, exatamente, a isto: mascarar gastos com “contabilidade criativa”.
“Na contabilidade, está tudo em ordem; na prática, não tem dinheiro para pagar todo mundo, porque não contam os terceirizados”, resume.