Renan Calheiros é um obcecado pelo poder.

Deixará a presidência do Senado no início do ano que vem, mas não conseguirá viver longe dos holofotes, dos seguranças superprotetores, dos carregadores de pastas, das bajulações dos populares, dos tapinhas nas costas de amigos e inimigos, dos convescotes nas madrugadas, do assédio estridente da imprensa.

Para 2017, O Antagonista soube que o alagoano queria mesmo era assumir a liderança do PMDB na Casa, mas estão tentando convencê-lo a “se contentar” com a presidência da CCJ, a mais importante comissão do Senado.

Como dissemos há pouco, Renan não pode presidir a CCJ. Nem liderar o PMDB.

Renan poderia fazer um retiro. Mas em retiros não há platéia.