O MPF em Goiás entrou com uma ação civil pública para que a Universidade Federal de Goiás (UFG) suspenda imediatamente o curso O golpe de 2016 e a universidade pública brasileira.

Os procuradores da República Mariane Guimarães e Raphael Perissé dizem que as universidades têm autonomia para tratar dos mais variados temas, inclusive do próprio impeachment de Dilma Rousseff, desde que abram espaço à pluralidade de ideias.

“O assunto está sendo abordado na UFG sob o prisma monocular de um determinado espectro político-ideológico já previamente definido, sem contemplar a amplitude da reflexão e do debate necessários a qualquer atividade que se possa denominar acadêmica ou científica.”

O MPF pede que seja aplicada multa diária de R$ 5 mil à UFG caso o curso não seja suspendo imediatamente; e R$ 10 mil diários, caso promova novos cursos nos mesmos moldes.