Na entrevista ao Gabinete de Crise, a procuradora regional Thaméa Danelon afirmou que o caso André do Rap evidenciou a urgência da aprovação da PEC da prisão em segunda instância. “É um exemplo clássico de impunidade.”
Segundo ela, a decisão de Marco Aurélio que soltou o narcotraficante é uma “excrescência, uma aberração jurídica”, uma brecha aberta pela aprovação do artigo 316, que prevê a reanálise da prisão preventiva do investigado a cada 90 dias.
“Jamais o ministro poderia dar essa decisão se atendo apenas a esse prazo. Teria que olhar o caso todo, a periculosidade do réu.”
Ela ressalta que André do Rap ficou foragido da Justiça por cinco anos e que foi descoberto com o criminoso um “patrimônio extraordinário”, além de seu envolvimento “coma máfia calabresa”.
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