Bispo vai à Alesp pedir punição a deputado que chamou o papa de 'vagabundo' Bispo vai à Alesp pedir punição a deputado que chamou o papa de 'vagabundo'
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18.10.2021

Bispo vai à Alesp pedir punição a deputado que chamou o papa de ‘vagabundo’

Na tarde desta segunda-feira, o arcebispo de Mogi das Cruzes (SP), dom Pedro Luiz Stringhini, vai à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) entregar, em nome da CNBB, um documento em que os bispos católicos pedem a punição do deputado estadual bolsonarista Frederico D'Ávila (foto)...

Na tarde desta segunda-feira, o arcebispo de Mogi das Cruzes (SP), dom Pedro Luiz Stringhini, vai à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) entregar, em nome da CNBB, um documento em que os bispos católicos pedem a punição do deputado estadual bolsonarista Frederico D’Ávila (foto).

Na última quinta-feira (14), o deputado ocupou a tribuna da Alesp para criticar trecho do sermão do arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, no dia da padroeira do Brasil, para os católicos, quando foi dito que “pátria amada não pode ser pátria armada”. A gravação só viralizou no fim de semana.

Ex-assessor de Geraldo Alckmin e ligado ao agronegócio, D’Ávila se referiu aos bispos da CNBB e ao papa Francisco como “vagabundos”, “safados”, “canalhas” e “pedófilos”.

Dois dias depois do discurso do deputado estadual, a CNBB reagiu com uma nota cobrando uma resposta “rápida” da Alesp.

Eis um trecho da nota:

“Defensora e comprometida com o Estado Democrático de Direito, a CNBB, respeitosamente, espera dessa egrégia Casa Legislativa, confiando na sua credibilidade, medidas internas eficazes, legais e regimentais, para que esse ultrajante desrespeito seja reparado em proporção à sua gravidade – sinal de compromisso inarredável com a construção de uma sociedade democrática e civilizada.”

O presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, acabou gravando um vídeo no qual afirma que a entidade “está dedicada a fazer com que o parlamentar responda judicialmente por suas lastimáveis declarações”.

A CNBB não costuma entrar em polêmicas nem responder a ataques, ainda mais com essa velocidade. Mas, apurou O Antagonista, pesaram o fato de o deputado estadual ter citado nominalmente o papa Francisco e ter feito uma crítica generalizada à entidade.

Assista:

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Na tarde desta segunda-feira, o arcebispo de Mogi das Cruzes (SP), dom Pedro Luiz Stringhini, vai à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) entregar, em nome da CNBB, um documento em que os bispos católicos pedem a punição do deputado estadual bolsonarista Frederico D'Ávila (foto)...

Na tarde desta segunda-feira, o arcebispo de Mogi das Cruzes (SP), dom Pedro Luiz Stringhini, vai à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) entregar, em nome da CNBB, um documento em que os bispos católicos pedem a punição do deputado estadual bolsonarista Frederico D’Ávila (foto).

Na última quinta-feira (14), o deputado ocupou a tribuna da Alesp para criticar trecho do sermão do arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, no dia da padroeira do Brasil, para os católicos, quando foi dito que “pátria amada não pode ser pátria armada”. A gravação só viralizou no fim de semana.

Ex-assessor de Geraldo Alckmin e ligado ao agronegócio, D’Ávila se referiu aos bispos da CNBB e ao papa Francisco como “vagabundos”, “safados”, “canalhas” e “pedófilos”.

Dois dias depois do discurso do deputado estadual, a CNBB reagiu com uma nota cobrando uma resposta “rápida” da Alesp.

Eis um trecho da nota:

“Defensora e comprometida com o Estado Democrático de Direito, a CNBB, respeitosamente, espera dessa egrégia Casa Legislativa, confiando na sua credibilidade, medidas internas eficazes, legais e regimentais, para que esse ultrajante desrespeito seja reparado em proporção à sua gravidade – sinal de compromisso inarredável com a construção de uma sociedade democrática e civilizada.”

O presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, acabou gravando um vídeo no qual afirma que a entidade “está dedicada a fazer com que o parlamentar responda judicialmente por suas lastimáveis declarações”.

A CNBB não costuma entrar em polêmicas nem responder a ataques, ainda mais com essa velocidade. Mas, apurou O Antagonista, pesaram o fato de o deputado estadual ter citado nominalmente o papa Francisco e ter feito uma crítica generalizada à entidade.

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