Padre chama Bolsonaro de 'bandido' e é repreendido: "O púlpito é da Igreja, não do padre" Padre chama Bolsonaro de 'bandido' e é repreendido: "O púlpito é da Igreja, não do padre"
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06.07.2020

Padre chama Bolsonaro de ‘bandido’ e é repreendido: “O púlpito é da Igreja, não do padre”

Um padre da cidade de Artur Nogueira, no interior de São Paulo, usou o momento do sermão da missa para chamar Jair Bolsonaro de "bandido" e dizer que quem votou nele deveria se confessar (assista ao vídeo abaixo)...

Um padre da cidade de Artur Nogueira, no interior de São Paulo, usou o momento do sermão da missa para chamar Jair Bolsonaro de “bandido” e dizer que quem votou nele deveria se confessar (assista ao vídeo abaixo).

O vídeo da missa, celebrada na última quinta-feira (2) pelo padre Edson Adélio Tagliaferro, viralizou nesse domingo (5).

As declarações do padre provocaram polêmica entre o clero católico.

O conhecido Padre Zezinho, de 79 anos, considerado precursor do fenômeno dos padres comunicadores no Brasil, escreveu um texto no qual, sem citar nomes, repreende a atitude do colega sacerdote.

“Padre deve trabalhar para a unidade, mesmo que seu coração seja de direita ou de esquerda ou de centro. A prudência no altar e no púlpito exige dele que anuncie ou denuncie, sem causar rupturas e ódio entre fiéis”, escreveu Zezinho.

Os documentos da Igreja Católica são claros a respeito dos limites do engajamento de padres na política, mas essas normas são historicamente desrespeitadas, a começar por bispos que ajudaram na fundação do PT.

“O púlpito é da Igreja, não do padre. Se tem pretensões políticas, peça licença e siga seu coração direitista ou esquerdista ou centrista. Mas não use o púlpito para dividir o povo católico”, acrescentou Zezinho.

Na semana passada, noticiamos que Valdirene Tavares, vereadora e pastora de Goiás, num processo em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, é acusada de promover a sua candidatura a partir de sua posição como religiosa capaz de influenciar politicamente os fiéis. Dissemos, na ocasião, que, se o TSE começar a punir “abuso de poder religioso”, precisará punir também “os padres de passeata”: leia aqui.

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Padre chama Bolsonaro de ‘bandido’ e é repreendido: “O púlpito é da Igreja, não do padre”

Um padre da cidade de Artur Nogueira, no interior de São Paulo, usou o momento do sermão da missa para chamar Jair Bolsonaro de "bandido" e dizer que quem votou nele deveria se confessar (assista ao vídeo abaixo)...

Um padre da cidade de Artur Nogueira, no interior de São Paulo, usou o momento do sermão da missa para chamar Jair Bolsonaro de “bandido” e dizer que quem votou nele deveria se confessar (assista ao vídeo abaixo).

O vídeo da missa, celebrada na última quinta-feira (2) pelo padre Edson Adélio Tagliaferro, viralizou nesse domingo (5).

As declarações do padre provocaram polêmica entre o clero católico.

O conhecido Padre Zezinho, de 79 anos, considerado precursor do fenômeno dos padres comunicadores no Brasil, escreveu um texto no qual, sem citar nomes, repreende a atitude do colega sacerdote.

“Padre deve trabalhar para a unidade, mesmo que seu coração seja de direita ou de esquerda ou de centro. A prudência no altar e no púlpito exige dele que anuncie ou denuncie, sem causar rupturas e ódio entre fiéis”, escreveu Zezinho.

Os documentos da Igreja Católica são claros a respeito dos limites do engajamento de padres na política, mas essas normas são historicamente desrespeitadas, a começar por bispos que ajudaram na fundação do PT.

“O púlpito é da Igreja, não do padre. Se tem pretensões políticas, peça licença e siga seu coração direitista ou esquerdista ou centrista. Mas não use o púlpito para dividir o povo católico”, acrescentou Zezinho.

Na semana passada, noticiamos que Valdirene Tavares, vereadora e pastora de Goiás, num processo em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, é acusada de promover a sua candidatura a partir de sua posição como religiosa capaz de influenciar politicamente os fiéis. Dissemos, na ocasião, que, se o TSE começar a punir “abuso de poder religioso”, precisará punir também “os padres de passeata”: leia aqui.

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